domingo, 5 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 5


E chegou a hora de assentar carril...

Com as peças da "sanduíche" do sector plate coladas, colei-lhe a via, a qual teve que "abdicar" da última travessa para que esta não ficasse por cima do pivot do sector plate, o que provocava um levantamento da via naquele ponto e, de seguida, coloquei o sector plate no devido lugar. Antes já havia colado no roofmate a base de plástico.

Estando este ponto terminado, passei imediatamente para o resto do diorama. A primeira etapa foi, como não podia deixar de ser, colar a corticite de 5mm. Após esperar o tempo suficiente para que a cola secasse (tempo esse aproveitado para uns arranjos no Monte dos Ovinos, arrumações e outras lides domésticas e almoço).

Com a casa arrumada e a barriga saciada, passei ao assentamento do resto da via. O processo é simples: cortar a via à medida, verificar se está tudo em ordem, proceder a eventuais correcções e colar na corticite.

A primeira parte a ser feita foi a mais simples, a linha do fundo que mais não é que uma recta que atravessa todo o fundo da shoebox ligando-se ao resto do layout através do sector plate.

Seguiu-se a parte mais complicada. Dado que é o sector plate quem "manda" nisto tudo, o primeiro troço a ser tratado foi o da pequeníssima recta que une o sector à agulha. Com este troço cortado e tudo testado, liguei-o à agulha com as eclises (com o cuidado de colocar uma eclise isoladora na via que liga à cróssima da agulha - OBRIGATÓRIO em agulhas Electrofrog). Seguiu-se o troço que vai da agulha para o lado direito do diorama, a qual permite a passagem do material do sector plate para a via que fica ao seu lado, à esquerda da parte da frente do diorama, a qual foi a última a ser "tratada". Mais uma vez, nesta última linha, o carril que vem da cróssima levou uma eclise isolante.

Dado que tudo isto é relativamente pequeno (cerca de 23 cms de uma ponta a outra), todos estes passos foram feitos sem ter qualquer uma das vias coladas à corticite. Só depois de tudo cortado e unido com as eclises é que procedi à colagem de todo o conjunto como se de uma única peça se tratasse.

Dado que a via que fica à esquerda da imagem é em curva e como curvar via fléxivel gera sempre alguma tensão nas restantes vias, para evitar que as linhas saiam do sítio enquanto a cola seca, usei alguns pregos para segurar a linha, tal como se vê nas fotos.

CURIOSIDADE: ao todo gastei menos de metade de uma via flexível da Peco (que mede 914mm), uma agulha para a direita, 4 eclises metálicas (OK, 5, porque uma delas caíu-me ao chão e nunca mais a vi) e 2 eclises isolantes. É, ou não é fixe trabalhar com coisas pequenas?
Fica o resultado final deste dia 5. Agora é hora de electrificar a via!


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