domingo, 27 de junho de 2010

Mina de Enxobregas - I

Finalmente!
Circulou ontem à noite a primeira composição da Companhia da Mina de Enxobregas!
A construção revelou-se mais complicada do que eu esperava, devido, essencialmente, a burrice minha! Esqueci-me do "pequeno" pormenor de que as agulhas que estou a usar são Electrofrog, ou seja, não têm a cróxima isolada, o que é um bom por um lado (não há cortes de corrente na cróxima), mas por outro obriga a mais trabalho "eléctrico".
Assim, depois do primeiro "choque" que foi atender a esse pormenor (que se reflectiu num curto-circuito quando mudei uma das agulhas), tive que fazer alguns cortes na via (e devido isolamento), seguido da soldagem de outros tantos fios para garantir a existência de corrente em todos os pontos da via. Foi daqueles trabalhos que sendo feito logo de início teria demorado 5 minutos, assim demorou (bastante) mais!
A próxima fase será tratar do "muro de contenção" entre a via larga e a via da mina e no qual será feita a descarga das vagonetas para os vagões de via larga, seguindo-se o envelhecimento das vias.
Ficam as imagens do que está até agora e do tipo de material que irá circular pela Mina de Enxobregas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Passatempo para enquanto se espera

Enquanto não ponho aqui mais nada sobre a "grande" Mina de Enxobregas, podem-se ir entretendo com alguns joguitos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Maquete ou diorama?

Com o passar do tempo fui ficando com uma apreciável "colecção" de restos de placas que me enchem a casa, mas que não deito fora porque fico sempre a pensar que "pode fazer falta".
Há cerca de um ano descobri, já nem sei nem importa agora como, um site espectacular dedicado a micro e pequenos layouts, construído e mantido por Carl Arendt1. A leitura deste site provocou em mim um daqueles cliques que por vezes sinto: por que não (tentar) fazer uma coisa destas? E com esta ideia em mente veio também a resposta sobre o que fazer ao tais restos de placas.
A escolha sobre que pedaço usar não foi díficil e caiu na peça que se vê na seguinte foto, apenas  por ser esta a placa com maior área e que permite fazer qualquer coisa minimamente interessante. As dimensões são de, aproximadamente, 59 e 40 cms para os lados maiores e 17,5 e 29 para os mais pequenos.
Posto isto "só" faltava dizer o que queria/podia fazer com isto. Foi mais simples de dizer que fazer!
Entrei num processo de planeamento por tentativa e erro que resultou nos seguintes layouts todos em H0e, apresentados aqui pela sua ordem cronológica de aparecimento, tendo acabado por optar pelo quarto desta série de cinco.
Feito isto deitei mãos à obra, mas... Não gostei do que vi! Havia linha a mais para a área disponível, o que não permitiria a criação de um cenário minimamente plausível, já para não falar no "aperto" em que se tornaram algumas das curvas, principalmente a que saíria da via desviada situada do lado direito do layout.
Mais uma vez voltei para o "estirador" e resolvi adoptar aquilo que aprendi da leitura do site do Carl Arendt e criar um layout usando um desenho baseado nos esquemas de "Inglenook", com dois desvios.
Da esquerda para a direita teremos:
  • A via da mina (diagonal)
  • A via da descarga
  • A via da carga em bítola larga (não funcional, meramente decorativa e "justificativa" da instalação, representando a ligação ao "resto do Mundo")
  • Uma terceira via para "manutenção" do material e carga/descarga de outros vagões (sem ser  vagonetas)
  • A via para manobras e "entrada" na terceira via.
A parte eléctrica do layout é "complexa": um par de fios ligar-se-á aos dois carris na zona da mina (que ficará "enterrada", em túnel). As agulhas serão movidas pela "mão do Criador", sem recurso a motores.
Prometo colocar fotos à medida que os trabalhos forem avançando!

1 O site de Carl Arendt é actualizado quinzenalmente, excepto em Agosto, sendo cada quinzena dedicada a um tema específico. Para os interessados aconselho vivamente uma visita ao mesmo!