domingo, 19 de dezembro de 2010

Boas Festas e um Óptimo 2011

Mina de Enxobregas -Epílogo - A história

E para finalizar o que deveria ter sido o início: a História da Mina de Enxobregas!
A Mina de Enxobregas situava-se nas terras mais orientais do Reino Lisbonensis, zona onde existia um rico veio de beatite, da qual se extraíam vários minerais ferrosos usados em todo o tipo de alfaias e máquinas. Devido a esta riqueza esta zona teve uma ocupação humana ligada à mineração da beatite desde a mais remota antiguidade, sendo muitos os testemunhos arqueológicos desta importante actividade.
Com o passar dos séculos o filão foi-se esgotando e na década de 60 do século XX, época aqui representada, viveu-se o estertor final desta actividade. A partir de 1968, a quantidade de beatite extraída atingiu valores mínimos que não justificavam a continuidade da exploração, tendo a mina encerrado definitivamente em 1970.
Hoje em dia apenas restam das instalações os escombros dos alojamentos do pessoal, os muros de contenção da zona da descarga (bastante degradados) e da mina propriamente dita apenas a entrada se mantém, tendo o resto da galeria ruído há alguns anos . Todo o material circulante, via e tabuleiros de descarga, foram há muito vendidos para um sucateiro do Reino de Houvar.

Mina de Enxobregas VI (grande final)





Depois de feitos os alojamentos do pessoal foi hora de os colocar no sítio e dedicar-me à flora local, excepto na zona montanhosa onde já me tinha antes dedicado às "culturas herbáceas", ficando a montanha revestida com uma bela vegetação seca ainda antes da casa estar pronta.
Para a montanha usei flocagem castanha e, com o Grass Master da Noch, apliquei de seguida erva estática "seca" e verde escura misturadas previamente no copo do aplicador, sendo a quantidade desta última apenas o q.b. para quebrar um pouco o castanho amarelado da erva seca.
Para o nível médio (o da mina) usei o mesmo processo, mas com duas pequenas diferenças. Antes da flocagem espalhei, de forma aleatória e muito "ao de leve" alguma areia. Na flocagem, usei uma outra flocagem castanha, mais clara que a usada na montanha e flocagem verde clara. Após estes passos apliquei, mais uma vez, a mesma mistura de erva estática.
Tanto na montanha como no nível intermédio finalizei o trabalho de revestimento com alguns tufos de arbustoa, feitos com pó grosso.
No nível inferior, o da via larga, o revestimento foi menos "extensivo", já que apenas tenho o espaço da via. Aqui usei apenas flocagem castanha e verde (as mesmas usadas no nível intermédio), tendo sido colocada de forma aleatória, incluindo sobre as travessas e balastro e mesmo sobre os carris, por forma a dar ideia de um ramal  com pouca manutenção e usado apenas ocasionalmente. O próprio balastro foi feito usando balastro castanho claro, numa tentativa (acho que mal conseguida) de dar ideia de um balastro "sujo" e pouco cuidado.
Falando em via, a de via estreita assenta sobre o próprio terreno, sem balastro algum, tendo eu usado apenas areia para dar a ideia da via estar colocada sobre terra batida (ou coisa parecida). Posteriormente sujei essa areia com uma aguada de preto, fazendo várias passagens, dependendo o número destas do aspecto final pretendido (por exemplo, em frente à oficina apliquei bastantes aguadas para imitar o óleo derramado pelo tractor que fica ali estacionado).
As paredes de contenção (ao lado das vias de descarga) foram "sujas" com pastel usando pincel seco e, posteriormente, cobertas com alguma vegetação (do mesmo lote da usada para a restante cobertura).
Para a descarga das vagonetas da mina construí quatro rampas de descarga com Evergreen. Foram pintadas com tinta Humbrol, referência 27, que é um cinzento que se aproxima bastante da côr das vagonetas, seguindo-se um processo de envelhecimento com pastel e tintas de óleo para simular ferrugem (obrigado António Sobral pelo trabalho feito no fórum Modelismo na Net e através do qual aprendi/ainda estou a aprender esta e outras técnicas).
O resto limitou-se a pormenores para dar vida à maquete: uma pequena horta junto aos alojamentos, personagens e um ou outro adereço.

sábado, 27 de novembro de 2010

Mina de Enxobregas - V e alguns pós


... a pedido de várias famílias, um telhado à maneira (espero)!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mina de Enxobregas - V

Quase quatro meses, uma hérnia discal e respectiva cirurgia depois de ter aqui falado pela última vez sobre a Mina de Enxobregas, volto com o mesmo assunto e com a mesma parte: os alojamentos do pessoal.
Os passos que faltavam em Agosto já foram feitos, faltando apenas pequenos pormenores, como o envelhecimento do telhado e das chaminés.
As janelas, que eram para ser em madeira de balsa, acabaram por ser feitas com Evergreen opaco e transparente, apenas por motivos de gosto pessoal: achei que fazer as janelas apenas com uma tábua seria forretice a mais do dono e patrão da mina! Assim, de balsa apenas ficaram as portas.
Depois de montadas as portas dediquei-me à pintura das paredes exteriores, sendo isso feito com tinta acrílica branca (da mesma marca das anteriores, Deka, seguida de patine com pastel seco (em pó), tendo tudo sido fixado com verniz em spray mate da Vallejo.
Seguiu-se a feitura das janelas, bastando para tal colar umas tiras de Evergreen no interior, seguido de uma pequena placa de Evergreen transparente e, para rematar, uma outra tira de Evergreen semelhante às anteriores, mas mais curta colada no centro da placa de "vidro".
Feito isto "só" faltavam o telhado e as chaminés.
O primeiro passo foi colar as chaminés. Para dar um efeito de casas construídas usando planos idênticos, tomei a decisão de colocar as chaminés sempre do lado da casa onde não fica a porta (lado esquerdo se a porta for à direita e do lado direito se a porta for à esquerda). Assim, fiquei com uma chaminé colada a uma das paredes exteriores e outras duas a uma das paredes interiores. As chaminés foram feitas usando perfil Evergreen e rematadas com um pouco de telha da Noch.
Seguiu-se o telhado. A primeira coisa feita foi colar do lado das paredes laterais pequenos pedaços de perfil de secção quadrada de Evergreen, pintados com tinta Deka de côr Umbra, para imitar os extremos dos barrotes do telhado que terminam já fora da casa. Embora pareça que este seja apenas um pormenor estético, estes pequenos troços de plástico são muito úteis para a fase seguinte.
Depois de colados os "barrotes" passei à colagem do telhado de duas águas, feito com telha da Noch. Para além da medida do telhado tive também que ter em atenção as chaminés, abrindo em cada uma das peças do telhado as devidas aberturas. Outro cuidado que tive foi o de fazer acertar as telhas de uma e outra peça, para que as duas águas batessem certas uma com a outra. Depois de tudo devidamente comprovado, passou-se à colagem, sendo os "barrotes" muito úteis para este processo, pois aumentaram, consideravelmente, a superfície de colagem do telhado à casa.
Coladas as duas águas do telhado seguiu-se a colagem dos "barrotes" mais pequenos (estes apenas por motivos estéticos) perpendiculares aos anteriores. Foi usado, mais uma vez, perfil Evergreen de secção quadrada mas mais pequena que a anterior e pintados com a mesma tinta dos outros "barrotes".
Agora é só "sujar" o telhado e as chaminés e colocar os alojamentos no sítio certo.



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma ensinadela de Carl Arendt

Por motivos de saúde tenho estado parado de toda e qualquer actividade modelística e isso reflectiu-se neste blog.
Como não quero dar ideia de que o mesmo "morreu", hoje resolvi transcrever a introdução da edição de hoje (Hot ideas for small railroads) do site de Carl Arendt, sobre maquetes pequenas. Não a traduzi para evitar erros e eventuais deturpações de sentido.

Besides being easy, quick and inexpensive to make, minimum space layouts are often a lot of fun to operate. It's a well-kept secret that the techniques for running a model railroad can apply just as well to very small layouts as they do to large, $15,000 basement-fillers. This page is dedicated to showing you some ways to enjoy "playing" with your micro layout!

I think there's a negative mythology afloat in the model railroading world that discounts small layouts as "boring and useless." These myths are completely false! It's time to puncture them and throw them away. So another purpose of this page is to deflate the myths and get rid of them, once and for all. Minimum space layouts are one heck of a lot of fun. Let's kick back and enjoy them!

sábado, 4 de setembro de 2010

Agradecimento

Apesar de não colocar aqui nada há mais de um mês isso não significa que tenho andado parado. Acontece que o que tenho feito é relativamente monótono e repetitivo para colocar aqui.
Contudo venho cá amiúde para ver se há comentários para colocar ou reacções a ver (aquela coisinha que aparece no fim de cada post). Nestas últimas não posso deixar de referir aquelas que se referem ao "Nem por isso", provavelmente feitas pela mesma pessoa que antes, quando ainda existia, escolhia sempre o "Bela...". Agradeço imenso que me digam que as coisas não estão bem. Agora dava jeito que dissessem por que não estão bem!
É que assim continuarão a ver grandes porcarias do ponto de vista modelístico sempre que aqui vierem pela simples razão de que eu não sei o que está mal e o que pode ser melhorado.
Fiquem bem e ensinem-me o muito que sabem.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mina de Enxobregas - IV

Embora não tenha colocado aqui nada nos últimos tempos, tal não significa que tenha estado parado.
Nas últimas semanas tenho feito (lentamente e sem qualquer tipo de pressa ou pressão) aquilo a que eu chamei de "Bairro Mineiro". Na realidade trata-se de um edíficio térreo, com 3 casas minúsculas, a fazer lembrar as casas de muitas vilas operárias de Lisboa.
Ficam as fotos do que fiz até ao momento e pela respectiva ordem cronológica:
  • Primeiro passo (sem imagem): desenhar as diferentes peças em papel. Estes desenhos servem para posterior referência na altura do corte das peças
  • Segundo passo: corte das diferentes peças em Evergreen de 1 mm. As peças eram:
    • 2 paredes grandes- frente e trás;
    • 2 paredes exteriores curtas - lados;
    • 2 paredes interiores;
    • 1 placa para o chão da casa  (sem imagem).
  • Terceiro passo: abertura das janelas e das portas nas paredes grandes
  • Quarto passo: colagem ao "solo" das duas paredes interiores. Estas duas peças servem não só para efeitos decorativos (separam o interior das três moradias), mas principalmente como reforço estrutural para a fase seguinte.
  • Quinto passo: pintura do solo, de forma a imitar terra batida (as casas serão bastante espartanas como verão)
  • Sexto passo: colagem das paredes grandes (frente e traseira das casas)
  • Sétimo passo: colagem das paredes exteriores laterais.
Seguir-se-ão a colocação das portas e janelas (já construídas em madeira de balsa), a construção do telhado (ui) e das chaminés (ui) e a pintura das paredes exteriores.


domingo, 18 de julho de 2010

Mina de Enxobregas - III

Aqui fica o resultado do trabalho dos últimos 2 ou 3 dias:
  • Pintura dos montes. Foram usadas tintas acrílicas da marca Deka, compradas em tempos na Pollux. A base foi em ocre, seguindo-se aguadas em siena e umbra;
  • Montagem da oficina (já feita anteriormente), refª 66800 da Noch e enfeitada com bidões, ferramentas e outros acessórios essencialmente da Preiser (e que estavam guardados há largo tempo à espera de uma oportunidade);
  • Construção com fósforos dos longos de suporte em madeira para a mina que, depois de colado no sítio, levou uma aguada de umbra;
  • Colagem de mais um pouco de placa de empedrado no muro de contenção ao lado da mina (refª. da Faller número 170825).
Finalmente, as fotos.

domingo, 11 de julho de 2010

Mina de Enxobregas - II

Mais imagens com os trabalhos feitos ultimamente:
  • Colei uma placa de empedrado no muro que dá para a via larga (usei a refª. da Faller número 170825)
  • "Fundações" do relevo, feito em roofmate, desbastado com x-acto para obter as formas pretendidas.
Ficam as fotos e, já sabem, fico à espera de comentários, críticas e sugestões.

domingo, 27 de junho de 2010

Mina de Enxobregas - I

Finalmente!
Circulou ontem à noite a primeira composição da Companhia da Mina de Enxobregas!
A construção revelou-se mais complicada do que eu esperava, devido, essencialmente, a burrice minha! Esqueci-me do "pequeno" pormenor de que as agulhas que estou a usar são Electrofrog, ou seja, não têm a cróxima isolada, o que é um bom por um lado (não há cortes de corrente na cróxima), mas por outro obriga a mais trabalho "eléctrico".
Assim, depois do primeiro "choque" que foi atender a esse pormenor (que se reflectiu num curto-circuito quando mudei uma das agulhas), tive que fazer alguns cortes na via (e devido isolamento), seguido da soldagem de outros tantos fios para garantir a existência de corrente em todos os pontos da via. Foi daqueles trabalhos que sendo feito logo de início teria demorado 5 minutos, assim demorou (bastante) mais!
A próxima fase será tratar do "muro de contenção" entre a via larga e a via da mina e no qual será feita a descarga das vagonetas para os vagões de via larga, seguindo-se o envelhecimento das vias.
Ficam as imagens do que está até agora e do tipo de material que irá circular pela Mina de Enxobregas.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Passatempo para enquanto se espera

Enquanto não ponho aqui mais nada sobre a "grande" Mina de Enxobregas, podem-se ir entretendo com alguns joguitos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Maquete ou diorama?

Com o passar do tempo fui ficando com uma apreciável "colecção" de restos de placas que me enchem a casa, mas que não deito fora porque fico sempre a pensar que "pode fazer falta".
Há cerca de um ano descobri, já nem sei nem importa agora como, um site espectacular dedicado a micro e pequenos layouts, construído e mantido por Carl Arendt1. A leitura deste site provocou em mim um daqueles cliques que por vezes sinto: por que não (tentar) fazer uma coisa destas? E com esta ideia em mente veio também a resposta sobre o que fazer ao tais restos de placas.
A escolha sobre que pedaço usar não foi díficil e caiu na peça que se vê na seguinte foto, apenas  por ser esta a placa com maior área e que permite fazer qualquer coisa minimamente interessante. As dimensões são de, aproximadamente, 59 e 40 cms para os lados maiores e 17,5 e 29 para os mais pequenos.
Posto isto "só" faltava dizer o que queria/podia fazer com isto. Foi mais simples de dizer que fazer!
Entrei num processo de planeamento por tentativa e erro que resultou nos seguintes layouts todos em H0e, apresentados aqui pela sua ordem cronológica de aparecimento, tendo acabado por optar pelo quarto desta série de cinco.
Feito isto deitei mãos à obra, mas... Não gostei do que vi! Havia linha a mais para a área disponível, o que não permitiria a criação de um cenário minimamente plausível, já para não falar no "aperto" em que se tornaram algumas das curvas, principalmente a que saíria da via desviada situada do lado direito do layout.
Mais uma vez voltei para o "estirador" e resolvi adoptar aquilo que aprendi da leitura do site do Carl Arendt e criar um layout usando um desenho baseado nos esquemas de "Inglenook", com dois desvios.
Da esquerda para a direita teremos:
  • A via da mina (diagonal)
  • A via da descarga
  • A via da carga em bítola larga (não funcional, meramente decorativa e "justificativa" da instalação, representando a ligação ao "resto do Mundo")
  • Uma terceira via para "manutenção" do material e carga/descarga de outros vagões (sem ser  vagonetas)
  • A via para manobras e "entrada" na terceira via.
A parte eléctrica do layout é "complexa": um par de fios ligar-se-á aos dois carris na zona da mina (que ficará "enterrada", em túnel). As agulhas serão movidas pela "mão do Criador", sem recurso a motores.
Prometo colocar fotos à medida que os trabalhos forem avançando!

1 O site de Carl Arendt é actualizado quinzenalmente, excepto em Agosto, sendo cada quinzena dedicada a um tema específico. Para os interessados aconselho vivamente uma visita ao mesmo!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Água e sabão

Provavelmente isto que aqui vou dizer é uma coisa muito básica para muitos modelistas, mas como descobri por mim próprio faço à mesma o relato.
Há uns anos resolvi envelhecer uns contentores da Electrotren usando tinta em pastel (esfarelada) seguido de envernizamento para selar o trabalho. Como não tinha aerógrafo ou pistola adquiri uma lata de verniz em spray.
Provavelmente por má utilização da minha parte, após secagem o verniz adquiriu uma tonalidade esbranquiçada: tinha acontecido aquilo que, segundo me disseram mais tarde, é conhecido como freezing (a ideia que dava era de geada em cima dos contentores).
Depois deste desgosto deixei ficar os contentores parados estes anos todos, até que hoje resolvi pegar neles para ver o que haveria de fazer. Passei com a unha por um deles e, surpresa!, a tal película branca saía com facilidade!
Como não me apetecia limpar os contentores todos literalmente à unha e por ter medo de riscar a tampografia dos mesmos resolvi pegar em cotonetes para ver se dava. Com algum esforço até dava!
E se lhe pusesse água? Lá fui, com a cotonete e o contentor para o lava-loiça. A coisa ia bem, mas mesmo assim...
Olhei para a frente e dei de caras com uma barra de sabão. Como achei que não havia nada a perder... E assim, lá ensaboei a cotonete. Maravilha das maravilhas! O verniz começou a sair mais facilmente.
O resto da tarde foi passado a esfregar cotonetes molhadas no sabão e nos contentores. Nalguns casos não saiu logo à primeira, mas, mesmo assim, os resultados foram suficientemente bons para repetir a operação mais uma ou duas vezes (e em dois deles até três vezes).
Os contentores não ficaram, obviamente, como estavam no início do seu "envelhecimento-fatela", mas ficaram muito melhor, tendo desaparecido aquele efeito de freezing que saltava logo à vista, mesmo que eles estivessem instalados no meio de uma maquete de terminal de contentores!
E tudo apenas com água e sabão!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Santa Eulália, o EP

Nas várias coisas que tenho iniciadas e não acabadas inclui-se a estação de Santa Eulália, concelho de Elvas.
Depois de uma apresentação em "bruto" no Encontro de Módulos do Entroncamento realizado em Outubro de 2008, a estação voltou a "fechar" para "obras", tendo, até ao momento, apenas levantado carril de um dos módulos para substituição do balastro da Roco por outro mais realista de corticite e balastro.
Do pouco que havia sido feito, o que mais gozo me deu foi o EP e as retretes da estação.
Foi tudo feito com placa Evergreen, excepto os telhados, para os quais usei chapa plástica a imitar telha da Noch. A parte das paredes foi relativamente simples, mas as portas e janelas e o telhado do EP foram trabalhosos (principalmente as portas e janelas) e, no caso do telhado, difícil de acertar!
Ficam as imagens.
 
O EP do lado da estrada.
Aqueles três corpos viriam a dar-me muito trabalho quando construí o telhado (que só resultou bem à segunda tentativa).
  
Pormenor das janelas do piso superior, lado da estrada.
Tanto as janelas como as portas foram feitas com Evergreen. Demorei 3 longas semanas de serões a abri-las!


O EP com o primário aplicado. Na altura não tinha aérografo, pelo que foi tudo a pincel!



O EP em diferentes fases da pintura.


O EP já pronto.

O aspecto de todo o conjunto no Encontro de Módulos realizado no Entroncamento em Outubro de 2008.

domingo, 31 de janeiro de 2010

As imagens da "Meia Manhã"

Tal como prometido, aqui ficam as imagens do abrigo da Noch!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Meia manhã

Estou de facto rendido aos modelos em cartão cortado a laser. Desta vez ainda demorei menos tempo e a meia manhã que anuncio é de facto mais tempo do que aquele que eu realmente gastei para montar esta preciosidadezinha da Noch, uma cabana de jardim, daquelas usadas para arrumos.
Comecei a colar as primeiras peças seriam umas 11:00 e ao 12:00 dava por terminado o trabalho, incluindo uma ligeira patine.
Assim que poder colocarei fotos do que fiz. Para já terão que se contentar com a foto "oficial" do modelo (retirada do site da loja Comboios Eléctricos)


domingo, 10 de janeiro de 2010

2 tardes

Foi o tempo que me demorou a construir a cocheira da Noch, referência 66200, em cartão cortado a laser.
Ontem, ao príncipio da tarde, era este o seu aspecto:



Alguns minutos depois já começava a ganhar forma:















Seguiram-se os interiores

Como o interior estava demasiado "limpo" para uma cocheira, antes de fechá-la resolvi dar-lhe uma "sujadela". Para isso usei tintas em pastel, que têm o mesmo efeito que os inúmeros pigmentos para patine que se encontram à venda. Os vidros, também sujos, foram feitos com evergreen transparente de 0,4mm.


Seguiram-se as restantes peças das paredes (exterior), portões e telhado, tendo-se chegado ao que se vê na foto a seguir.


Seguiu-se mais uma aplicação de patine, pelo método já indicado, e dei a obra por concluída.


Nunca tinha montado nada em cartão, mas fiquei fã! Demorei, como disse, duas tardes.
Ou melhor em 2 meias-tardes, já que ontem comecei seriam umas 3 horas, parei para lanchar e deixar secar a cola, arrumei a tralha ainda antes do jantar e hoje recomecei sensivelmente à mesma hora de ontem, seguindo mais ou menos o mesmo "horário" de ontem.
Quanto à cocheira, pretendo usá-la não para um Köff, tal como ela foi desenhada, mas como cocheira para um tractor de via estreita (H0e).