domingo, 22 de dezembro de 2013

domingo, 21 de julho de 2013

Nau São Gabriel - II

Depois de quase 3 semanas de paragem, voltei novamente à carga com a nau são Gabriel.
O trabalho de hoje consistiu em pintar o casco (incluindo o leme) e o convés, seguindo-se a colagem dos mastros, os quais pintarei só quando a cola estiver completamente seca.
Para referência, a pintura base foi de preto para a parte inferior do casco e leme e de castanho Flat Earth da Vallejo para a parte superior do casco, convés e partes do casco acima do convés. De seguida dei em todo o conjunto umas passagens de pincel seco com Sky Grey e Ochre Brown da Vallejo.
O resultado final não ficou, quanto a mim, muito mau, apesar de neste modelo eu não fazer a menor ideia do que estou a fazer, quer pelo minimalismo das instruções que acompanham o kit, quer pela minha tremenda ignorância sobre o tema.
Ficam as fotos do dia (incluindo das instruções para que percebam do que estou a falar...).



domingo, 30 de junho de 2013

Nau São Gabriel - I

And now for something completely different... uma caravela da já extinta Ocidental Models.

Como nada sei sobre caravelas, para além do que todos aprendemos na escola, vou-me limitar a seguir as instruções deste modelo e montá-la tal como descrito, sem lhe alterar nada ou detalhá-la mais.
O modelo é relativamente simples, as instruções ainda o são mais - 4 ou 5 passos impressos na própria caixa do kit - e fica uma coisa diferente para desenjoar dos comboios.

Vamos a ver como fica no final...


ADENDA: Já depois de ter publicado este texto, fui alertado pelo Carlos Filipe para o facto do modelo não ser o de uma caravela, mas sim o da Nau São Gabriel, a tal que levou o Vasco da Gama até à Índia. E de facto é isso que consta na caixa do kit! Fica assim feita a correcção, quer do título, quer da etiqueta onde poderão acompanhar o evoluir dos trabalhos. Quanto ao erro em si, é como diz o povo: "não vás ao médico, não"!

sábado, 29 de junho de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - A história agora em vídeo

No âmbito da Exposição de Modelismo Ferroviário que decorreu em Oeiras nos dias 15 e 16 deste mês, fui convidado por Rui Ribeiro da WebRails.TV para uma entrevista conduzida por Luís Lopes onde procurei dar a conhecer a génese deste pequeno diorama. Podem aceder ao vídeo da entrevista através deste link.

domingo, 2 de junho de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 14 (e último)

E ao 14º dia de trabalho, a obra ficou terminada!
Faltava pouca coisa e dessa pouca coisa que faltava, a maioria do tempo dispendido neste 14º e último dia foi passado em frente ao computador, à procura de imagens para fazer o interior dos edíficios (todas de escritórios, fábricas e armazéns) e para o fundo e laterais da caixa, sendo que neste caso optei por um misto de fotos retiradas da internet (apenas uma, a do muro que se vê ao fundo) e minhas (também uma, a do edifício que se vê ao fundo e nas laterais).
A foto desse edifício (que, caso vos interesse, fica na Rua do Açúcar em Lisboa), teve que ser trabalhada para manter uma perspectiva mais ou menos correcta face ao resto do diorama e para retirar-lhe da fachada todos os aparelhos de ar condicionado que lá existem. Deu trabalho, mas valeu a pena. Usei para isso o software de edição de imagens GimPhoto, de utilização livre, e que tem download disponível em http://www.gimp.org/. É uma espécie de Photoshop dos pobres.
A imagem original
A imagem depois de "tratada": alterada a perspectiva (mais ou menos) e retirados os aparelhos de ar condicionado. Foi usada para a lateral esquerda
A mesma imagem, mas invertida, de forma a manter a perspectiva depois de colada na lateral direita.
O resultado final foi este que aqui vos mostro (e que poderão ver ao vivo nos dias 15 e 16 deste mês em Oeiras.
A parte "feia" dos bastidores. Aqueles cabos que se vêem à esquerda da imagem já foram melhor arrumados.
Vista frontal do diorama
O lado esquerdo com o edifício da lateral já colado
A mesma coisa, mas para o lado direito
Com as luzes acessas
O locotractror em plena laboração, manobrando uma vagoneta.
Antonino Justa mantém-se atento ao movimento
De tempos a tempos um vagão da rede nacional entra no pátio da fábrica para entregar materiais e/ou carregar produto acabado. Estes vagões não estão autorizados a passar para lá do pátio de entrada (que fica nas traseiras dos edifícios)

sábado, 25 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 13

E ao 13º dia... a coisa não correu como esperado!
As primeiras coisas que fiz até não correram mal, já que mais não foram que tarefas já corriqueiras, nomeadamente:
  • construção e pintura (usando uma base de branco e de um wash muito aguado de ocre) dos degraus da porta da administração;
  • pintura do empedrado com wash de cinzento e algum preto, o q.b. para uniformizar as várias peças/troços do piso;
  • colocação de alguns adereços apenas para decoração (vasos, uma das carrinha de transporte da empresa e o Citroën DS Pallas do Sr. Antonino Justa, fundador e proprietário da Empresa da Fábrica de Sapatos A. Justa

Passei depois para a construção da caixa onde a maquete vai ficar... ou melhor, ia ficar. É que aqui começou a parte do dia "13"!
A ideia inicial era a de construir uma caixa em K-Line na qual seria metida a maquete. Por sua vez todo o conjunto seria guardado dentro da caixa de sapatos, ficando assim ao abrigo do pó.
A caixa ainda foi construida tendo ficado a sua parte de trás com este aspecto (as aberturas seriam para possibilitar a manobra do sector plate e dar acesso à linha do fundo, na qual serão feitas as "manobras manuais".
Mas quando resolvi experimentá-la, colocando a maquete no seu interior... descobri que ou a maquete não cabia ou então fazia outra caixa maior, mas nesse caso seria esta a não caber na caixa de sapatos!
Foi com alguma mágoa que acabei por optar por usar a caixa de sapatos como "envólucro" da maquete, deixando de servir para protecção ao pó, pois, tendo tomado esta decisão, fui forçado a abrir as duas aberturas directamente na caixa de sapato!

A frente da caixa que não chegou a ser ficaria (e vai ficar) permanentemente colada à maquete...
... e como estas coisas ficam bem é em preto, para que o que realmente importa fique realçado...

 ... e colei no interior da caixa dos sapatos, quer no fundo, quer nas laterais (embora não visível nesta imagem) uma cartolina azul que servirá para esconder o castanho da caixa e dar um ar mais plausível ao cenário.
Seguir-se-ão os interiores dos edifícios, por forma a que se veja qualquer coisa através das janelas, mas que não seja o fundo da caixa ou os cabos que por lá passam.
Também tenho que ver o que fazer àquelas laterais exteriores da caixa, de forma a que fiquem pretas... (e a ver se consigo gostar desta solução de recurso. É que quando se está com uma ideia na cabeça e de repente temos que a mudar por completo por não ter funcionado, fica sempre uma sensação de "remendo"!!!!!)

sábado, 18 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 12

Dia para:
  • pintar a porta da administração
  • dar retoques na pintura
  • colocar os candeeiros nas paredes
  • dar "alicerces" aos edifícios (forma engraçada de dizer que finalmente colei os edifícios ao chão)
  • cobrir de calçada o que (ainda) havia por cobrir
Após as pinturas e colocação de candeeiros, passei à tarefa de colar os edifícios verdes ao chão, tarefa que começou, como sempre, pelo lado do sector plate, desta vez porque ali as margens de erro... não existem, já que tanto numa linha como na outra, o comboio passará a apenas 1 mm de distância da parede!
Seguiu-se a colocação do edifício da administração, para a qual usei o corpo do meio para me guiar.
No final foi este o resultado (o edifício do centro não está ainda colado).

Tendo já a certeza de onde ficavam os edifícios, passei finalmente à colocação da calçada na parte onde faltava, tarefa bastante complicada atendendo aos ângulos formados pelo edifício que esconde o sector plate.

Fica a faltar... muita coisa (incluindo colar a ligação entre os dois edifícios das pontas), mas já dá para se começar a ter uma ideia do resultado final!




domingo, 12 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 11

... na verdade foi dia 11, 12, 13,...

Sobre o que foi feito não há muito a dizer: dar mais uma demão, mais outra, mais outra, pintar a parte de baixo das paredes em cinzento claro, começar a pintar as pedras da parede e as molduras da janelas e da porta de branco...
Da fase de pintura falta terminar a das partes brancas (mais umas quantas demãos) e passar para a porta.
As fotos que digam o resto.
 
 




sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 10

E chegou o dia de dar cor à coisa...

Estava com muitas dúvidas sobre o que fazer em termos de pintura dos edifícios. Optei por seguir uma sugestão do Carlos Filipe e pintei com uma cor diferente um dos três corpos dos edifícios, nomeadamente o central, que fica sobre a linha do fundo e faz a ligação entre os outros dois.
Optei por cores "portuguesas", não por serem as cores da bandeira, mas por serem cores bastante usadas nos edifícios portugueses tradicionais (pelo menos na zona de Lisboa). Assim, os dois edíficios dos extremos (a fábrica e o edifício da administração) vão ficar com um verde seco. Já o central ficará com um vermelho "sangue de boi".
Após as primeiras demãos, o resultado é... horroroso! Mas espero que fique melhor ao longo dos próximos dias, quando for dando mais demãos (e espero ganhar, de uma vez por todas, coragem para usar o aerógrafo e o compressor que comprei já há algum tempo).

Após pintar as paredes, irei passar para a porta, as janelas, as colunas e as vigas. A primeira irá ficar pintada ou de verde escuro ou de ocre (ainda vou pensar no tom) e o resto ficará pintado de branco. No caso das colunas e vigas, aproveito uma prática muito corrente na realidade, pelo menos actualmente, de pintar de branco tudo o que é em pedra. Poupar-me-á um trabalhão!
Falta só falar do rodapé, o qual ficará talvez em cinzento (também uma opção que se vê com alguma frequência na realidade).

Outra coisa que comecei a fazer foi a calçada do piso! Usei para isso uma placa da Faller (refª 170825, já usada em parte na Mina de Enxobregas), a qual cortei à medida quer do diorama, quer da linha (7mm de largura para a entre-via, suficiente para dar espaço para os rodados - cerca de 8 mm - da bitola de 9 mm da escala H0e). Por enquanto apenas a parte da frente está calcetada, ficando a parte de trás (para lá da linha) dependente da posição final dos edifícios.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 9


E lá continuei nos trabalhos de alvenaria e também de carpintaria...

Feitas as paredes e respectivas aberturas para janelas e portas no dia anterior, seguiu-se a parte de construção das janelas, da porta e de "aprimorar" a parede.

Para as janelas decidi usar desta vez umas que comprei em tempos, para a estação de Santa Eulália, mas que acabei por não as usar nessa altura por as mesmas não se adaptarem a esse projecto. Como o de agora é de inspiração livre e como fazer janelas dá um trabalhão que muitos de vocês nem imaginam, achei que este era o momento certo para as utilizar.

Esta parte do processo foi relativamente simples, bastanto limar um pouco uma ou outra abertura para que as janelas coubessem bem. Quando todas elas estavam coladas passei para o passo seguinte que é fazer a pedra à volta da janela. A finalidade deste passo é, para além de estética, o de tapar as imperfeições que ficam sempre quando se corta o plástico para rasgar as janelas. A diferença é notória entre as janelas com e sem pedra.

A feitura daquela "moldura" consistiu no corte de 4 peças do mesmo tamanho (embora não pareça) a partir de uma folha de evergreen de 0,4mm de espessura. Algumas das peças foram cortadas de restos dessa chapa que haviam sobrado de Santa Eulália, nomeadamente das molduras das janelas que nessa ocasião foram feitas de uma única peça.
Assim, cavalheiros que estejam a ler isto, aqui está uma boa razão para guardar todos os bocadinhos de plástico que sobram e, para os que já fazem isso, a razão a apresentar as vossas esposas, namoradas, o-que -for, sempre que vem a ladaínha do "tu guardas este lixo todo para quê?".
Um dos pedaços de plástico que havia sobrado da feitura de Santa Eulália e agora aproveitado para a moldura das janelas.
 Cada um destes pedaços de plástico deu para fazer 5 peças de 3mm por 2,5 cm.

No final cada janela ficou com este aspecto (esta que aqui vêem foi a primeira, depois foi "só" repetir isto para mais 13!!!).

Terminadas as janelas, passei para a porta do edifício da Administração. A sua feitura foi relativamente simples: um pedaço de evergreen de 1mm de espessura cortado à medida e colado no sítio, um pedaço de tira para fazer de batente, duas tiras mais grossas para fazer de travessas (inventei o termo, já que sou um nabo em matéria de termos técnicos na área da construção civil e da arquitectura) e duas peças da tal placa de 0,4mm para cada almofada da porta, sendo que uma delas, a que ficou por cima, é tem menos 1 mm de lado que a que fica por baixo. À volta, coloquei igualmente uma moldura de "pedra".

Seguiram-se as "texturas" das paredes. Para que as mesmas não fiquem lisas, optei por criar "colunas" nos cantos e "vigas" ou divisórias entre os pisos. O resultado final foi o que aqui se vê...



Fica a faltar, para além da pintura, o rodapé e os degraus para a porta, os quais dependerão da altura em que vai ficar o piso da maquete.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 8

E ao 8º dia continuei na construção dos edifícios.
Após ter "levantado" as paredes do edifício da esquerda, o que esconde o sector plate, descobri que tinha medido correctamente a altura da caixa de sapatos e... esqueci-me de descontar a altura do roofmate e a corticite que servem de base ao diorama! Resultado: as paredes acabaram por ficar com uma altura maior do que a disponível! Felizmente que nessa altura ainda só tinhas as paredes cortadas, mas não coladas, pelo que a solução foi simples: cortar cerca de 2 cms à altura de todas as peças já feitas (o que até foi bom, pois assim poupei o trabalho de abrir um novo piso de janelas!).
Corrigida a altura, colei as várias peças que constituem o edifício, tendo eu ficado bastante agradado com o resultado final (sim, apesar de todos os cálculos e testes, continuava com muito medo daquele ângulo esquisito...).



Seguiram-se os outros dois corpos/edifícios, bastante mais simples de fazer que este primeiro, um, o do lado direito, por ser um simples edifício com duas paredes a formar um ângulo recto, e o outro, o do centro, por ser apenas uma parede sobre a linha do fundo e a fazer a ligação entre os dois edifícios dos extremos.
O processo foi semelhante ao usado para o primeiro corpo: corte das paredes, corte de janelas (e porta no caso do edifício da direita), colagem das peças (com especial cuidado na verificação dos ângulos durante o processo de colagem) e finalmente ver como ficava tudo (mas sem colar - ainda - nada)...






A seguir irei passar para a parte de "embelezamento": colocação de janelas e da porta, dar "volume" às paredes, colocando tiras de evergreen para simular as colunas e vigas, colocação de candeeiros e tapar com uma segunda parede a parte de trás dos edifícios.