Depois de colada a via... não gostei de uma coisa.
A via que fica do lado esquerdo, ao lado do sector plate ficou, teimosamente, a fazer um bico à saída da agulha, bastante pronunciado no carril que vinha da cróssima.
Solução: várias! Ou substituía a agulha por uma em "Y" ou cortava uma parte da via directa da agulha, ganhando assim mais algum espaço.
Optei por esta última solução. Mas para isso tinha que descolar o que já estava colado, tarefa feita com facilidade usando apenas água (vantagem de usar cola branca em todo o processo de "assentamento" da via).
Descolada a linha, cortados uns 10 a 15 mm de via na agulha e voltada a colar todo o conjunto e eis que fica tudo muito melhor.
Depois de esperar que a cola secasse passei ao ponto seguinte da obra: electrificação!
O resultado foi este belíssimo emaranhado de fios, mas não é tão complicado como parece. Na realidade tenho apenas 4 pares de cabos, sendo que 3 deles servem para dar energia aos três troços de via separados (a linha do fundo, o sector plate e o resto) e o último par serve para dar continuidade aos dois carris que saem da cróssima da agulha (que têm que estar isolados do resto do circuito por a cróssima ser polarizada). Os cabos que ali aparecem em cima da via irão ficar presos às paredes da casa que tapará o sector plate. Para já saem do caminho por acção da "mão do criador".
Funciona tudo bem, mas tenho que arranjar forma de colocar peso naquele tractor: ele pára invariavelmente em cima da agulha sempre que está a vir da linha da esquerda - que na imagem até ficou à direita ao fundo (estamos a ver isto da parte de trás). Se vier da da direita, do sector plate ou estiver a entrar na linha da esquerda, não há problema (e há corrente, o multímetro não engana)!
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