Depois de apresentada a parte relativa à infraestrutura do módulo, passemos agora para a parte eléctrica.
Inicialmente a Norma Maquetren apenas definia a cablagem para sistemas analógicos, os quais são o tradicional conjunto de transformador mais um par de fios a ligá-lo à linha, ficando o controlo de velocidade do comboio dependente da voltagem saída do transformador. Actualmente a parte da norma referente ao sistema de cablagem analógico já se encontra revogado, tendo sido substituído pelo sistema digital, sendo que nos encontros de módulos já se usa apenas este último.
Atendendo a que muita gente ainda possuí muito material analógico, vou apresentar, sumariamente, o sistema analógico.
Eram usados 4 pares de cabos, 2 para alimentação das vias e 2 para acessórios alimentados a CA, sendo que, na prática, apenas se usava um destes últimos pares. As cores dos cabos eram codificadas para evitar problemas na hora da montagem dos layouts:
As ligações aos pernos das fichas eram:
As ligações serão feitas com o auxilio de uma caixa onde ficarão as várias fichas fêmea dos vários circuitos (excepto o Loconet), ficando a mesma situada sob o tampo do módulo junto ao canto Norte-Este, a uma distância de cerca de 10/15 cm do lado Este.
Desta caixa partem as várias ligações para alimentar o próprio módulo, sendo que as ligações para o ciruito de AC (cabos amarelo e castanho) poderão não ser necessárias no caso de módulos onde não existam acessórios.
Do bus digital sai um par de cabos de 0,5mm2 cada para alimentação das vias, ficando o cabo vermelho nos carris do lado norte e o preto nos carris do lado sul (note-se que no digital não são necessários circuitos independentes para as duas vias). Se se usarem acessórios digitalizados (motores de agulhas, por exemplo) os mesmos deverão ser alimentados por uma outra ligação, a qual ligará a este bus.
As fichas a usar variam de acordo com o bus:
Inicialmente a Norma Maquetren apenas definia a cablagem para sistemas analógicos, os quais são o tradicional conjunto de transformador mais um par de fios a ligá-lo à linha, ficando o controlo de velocidade do comboio dependente da voltagem saída do transformador. Actualmente a parte da norma referente ao sistema de cablagem analógico já se encontra revogado, tendo sido substituído pelo sistema digital, sendo que nos encontros de módulos já se usa apenas este último.
Atendendo a que muita gente ainda possuí muito material analógico, vou apresentar, sumariamente, o sistema analógico.
Eram usados 4 pares de cabos, 2 para alimentação das vias e 2 para acessórios alimentados a CA, sendo que, na prática, apenas se usava um destes últimos pares. As cores dos cabos eram codificadas para evitar problemas na hora da montagem dos layouts:
- Via 1 (via do lado norte) - vermelho para o carril norte, azul para o carril sul
- Via 2 (via do lado sul) - branco para o carril norte, cinzento para o carril sul
- Circuito 1 de CA - amarelo e verde
- Circuito 2 de CA - preto e castanho
As ligações aos pernos das fichas eram:
- Vermelho-plano, azul-redondo
- Branco-plano, cinzento-redondo
- Amarelo-plano, verde-redondo
- Castanho-plano, verde-redondo
- Um bus digital para os descodificadores das locomotivas e de acessórios digitais, composto por um par de cabos preto e vermelhor de 1,5mm2 de secção, do qual saem as ligações à via, compostas por um par de cabos das mesmas cores, mas com uma secção de 0,5mm2
- Um bus de booster que servem para ligar a central digital aos boosters - amplificadores de sinal - que possam existir no layout. É formado por três cabos de 0,25mm2 de cores cinzenta, preta e vermelha
- Um bus analógico, que leva a ca de 16 V para acessórios não digitais (candeeiros, por exemplo) e que é um par de cabos de cores amarelo e castanho com secção de 0,25mm2.
- Bus Loconet, que liga todos os comandos à central, composto por um cabo especial de 6 fios (tipo cabo de rede)
As ligações serão feitas com o auxilio de uma caixa onde ficarão as várias fichas fêmea dos vários circuitos (excepto o Loconet), ficando a mesma situada sob o tampo do módulo junto ao canto Norte-Este, a uma distância de cerca de 10/15 cm do lado Este.
Desta caixa partem as várias ligações para alimentar o próprio módulo, sendo que as ligações para o ciruito de AC (cabos amarelo e castanho) poderão não ser necessárias no caso de módulos onde não existam acessórios.
Do bus digital sai um par de cabos de 0,5mm2 cada para alimentação das vias, ficando o cabo vermelho nos carris do lado norte e o preto nos carris do lado sul (note-se que no digital não são necessários circuitos independentes para as duas vias). Se se usarem acessórios digitalizados (motores de agulhas, por exemplo) os mesmos deverão ser alimentados por uma outra ligação, a qual ligará a este bus.
As fichas a usar variam de acordo com o bus:
- Bus digital: 1 banana preta e outra vermelha de 4mm de diâmetro e respectivas fichas femea para a caixa de ligações de 16A de intensidade
- Booster: 2 fichas fêmea (para a caixa) DIN de 3 polos e 1 macho, de 3A de intensidade
- Analógico: 1 ficha fêmea (para a caixa) de diâmetro interno de 2,1mm e 1 macho de 2,1mm de diâmetro interno e 5,5mm de externo, com uma intensidade de 16A
- Para o Loconet: caixa de 6 conectores no lado este e ficha macho (tipo "Western") no lado oeste
Desenho da Revista Maquetren
O cabo castanho liga-se à parte exterior das fichas
O cabo castanho liga-se à parte exterior das fichas
Na caixa de ligações teremos então 1 ficha vermelha e 1 ficha preta para o bus digital, 2 fichas DIN de 3 polos para o booster, sendo que ficam conectadas uma à outra de forma permanente e uma ficha de diâmetro de 2,1 mm para o circuito analógico. Todas elas são fêmeas.
Para uma compreensão total do que aqui foi dito aconselho a leitura na íntegra da norma.
Estarei sempre disponível para responder às vossas questões (poderei não ser rápido a responder).
Outro local onde poderão encontrar quem vos fale deste vício é a APAC (Associação Portuguesa dos Amigos Caminhos-de-ferro).
Estarei sempre disponível para responder às vossas questões (poderei não ser rápido a responder).
Outro local onde poderão encontrar quem vos fale deste vício é a APAC (Associação Portuguesa dos Amigos Caminhos-de-ferro).
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