sábado, 25 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 13

E ao 13º dia... a coisa não correu como esperado!
As primeiras coisas que fiz até não correram mal, já que mais não foram que tarefas já corriqueiras, nomeadamente:
  • construção e pintura (usando uma base de branco e de um wash muito aguado de ocre) dos degraus da porta da administração;
  • pintura do empedrado com wash de cinzento e algum preto, o q.b. para uniformizar as várias peças/troços do piso;
  • colocação de alguns adereços apenas para decoração (vasos, uma das carrinha de transporte da empresa e o Citroën DS Pallas do Sr. Antonino Justa, fundador e proprietário da Empresa da Fábrica de Sapatos A. Justa

Passei depois para a construção da caixa onde a maquete vai ficar... ou melhor, ia ficar. É que aqui começou a parte do dia "13"!
A ideia inicial era a de construir uma caixa em K-Line na qual seria metida a maquete. Por sua vez todo o conjunto seria guardado dentro da caixa de sapatos, ficando assim ao abrigo do pó.
A caixa ainda foi construida tendo ficado a sua parte de trás com este aspecto (as aberturas seriam para possibilitar a manobra do sector plate e dar acesso à linha do fundo, na qual serão feitas as "manobras manuais".
Mas quando resolvi experimentá-la, colocando a maquete no seu interior... descobri que ou a maquete não cabia ou então fazia outra caixa maior, mas nesse caso seria esta a não caber na caixa de sapatos!
Foi com alguma mágoa que acabei por optar por usar a caixa de sapatos como "envólucro" da maquete, deixando de servir para protecção ao pó, pois, tendo tomado esta decisão, fui forçado a abrir as duas aberturas directamente na caixa de sapato!

A frente da caixa que não chegou a ser ficaria (e vai ficar) permanentemente colada à maquete...
... e como estas coisas ficam bem é em preto, para que o que realmente importa fique realçado...

 ... e colei no interior da caixa dos sapatos, quer no fundo, quer nas laterais (embora não visível nesta imagem) uma cartolina azul que servirá para esconder o castanho da caixa e dar um ar mais plausível ao cenário.
Seguir-se-ão os interiores dos edifícios, por forma a que se veja qualquer coisa através das janelas, mas que não seja o fundo da caixa ou os cabos que por lá passam.
Também tenho que ver o que fazer àquelas laterais exteriores da caixa, de forma a que fiquem pretas... (e a ver se consigo gostar desta solução de recurso. É que quando se está com uma ideia na cabeça e de repente temos que a mudar por completo por não ter funcionado, fica sempre uma sensação de "remendo"!!!!!)

sábado, 18 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 12

Dia para:
  • pintar a porta da administração
  • dar retoques na pintura
  • colocar os candeeiros nas paredes
  • dar "alicerces" aos edifícios (forma engraçada de dizer que finalmente colei os edifícios ao chão)
  • cobrir de calçada o que (ainda) havia por cobrir
Após as pinturas e colocação de candeeiros, passei à tarefa de colar os edifícios verdes ao chão, tarefa que começou, como sempre, pelo lado do sector plate, desta vez porque ali as margens de erro... não existem, já que tanto numa linha como na outra, o comboio passará a apenas 1 mm de distância da parede!
Seguiu-se a colocação do edifício da administração, para a qual usei o corpo do meio para me guiar.
No final foi este o resultado (o edifício do centro não está ainda colado).

Tendo já a certeza de onde ficavam os edifícios, passei finalmente à colocação da calçada na parte onde faltava, tarefa bastante complicada atendendo aos ângulos formados pelo edifício que esconde o sector plate.

Fica a faltar... muita coisa (incluindo colar a ligação entre os dois edifícios das pontas), mas já dá para se começar a ter uma ideia do resultado final!




domingo, 12 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 11

... na verdade foi dia 11, 12, 13,...

Sobre o que foi feito não há muito a dizer: dar mais uma demão, mais outra, mais outra, pintar a parte de baixo das paredes em cinzento claro, começar a pintar as pedras da parede e as molduras da janelas e da porta de branco...
Da fase de pintura falta terminar a das partes brancas (mais umas quantas demãos) e passar para a porta.
As fotos que digam o resto.
 
 




sexta-feira, 10 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 10

E chegou o dia de dar cor à coisa...

Estava com muitas dúvidas sobre o que fazer em termos de pintura dos edifícios. Optei por seguir uma sugestão do Carlos Filipe e pintei com uma cor diferente um dos três corpos dos edifícios, nomeadamente o central, que fica sobre a linha do fundo e faz a ligação entre os outros dois.
Optei por cores "portuguesas", não por serem as cores da bandeira, mas por serem cores bastante usadas nos edifícios portugueses tradicionais (pelo menos na zona de Lisboa). Assim, os dois edíficios dos extremos (a fábrica e o edifício da administração) vão ficar com um verde seco. Já o central ficará com um vermelho "sangue de boi".
Após as primeiras demãos, o resultado é... horroroso! Mas espero que fique melhor ao longo dos próximos dias, quando for dando mais demãos (e espero ganhar, de uma vez por todas, coragem para usar o aerógrafo e o compressor que comprei já há algum tempo).

Após pintar as paredes, irei passar para a porta, as janelas, as colunas e as vigas. A primeira irá ficar pintada ou de verde escuro ou de ocre (ainda vou pensar no tom) e o resto ficará pintado de branco. No caso das colunas e vigas, aproveito uma prática muito corrente na realidade, pelo menos actualmente, de pintar de branco tudo o que é em pedra. Poupar-me-á um trabalhão!
Falta só falar do rodapé, o qual ficará talvez em cinzento (também uma opção que se vê com alguma frequência na realidade).

Outra coisa que comecei a fazer foi a calçada do piso! Usei para isso uma placa da Faller (refª 170825, já usada em parte na Mina de Enxobregas), a qual cortei à medida quer do diorama, quer da linha (7mm de largura para a entre-via, suficiente para dar espaço para os rodados - cerca de 8 mm - da bitola de 9 mm da escala H0e). Por enquanto apenas a parte da frente está calcetada, ficando a parte de trás (para lá da linha) dependente da posição final dos edifícios.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 9


E lá continuei nos trabalhos de alvenaria e também de carpintaria...

Feitas as paredes e respectivas aberturas para janelas e portas no dia anterior, seguiu-se a parte de construção das janelas, da porta e de "aprimorar" a parede.

Para as janelas decidi usar desta vez umas que comprei em tempos, para a estação de Santa Eulália, mas que acabei por não as usar nessa altura por as mesmas não se adaptarem a esse projecto. Como o de agora é de inspiração livre e como fazer janelas dá um trabalhão que muitos de vocês nem imaginam, achei que este era o momento certo para as utilizar.

Esta parte do processo foi relativamente simples, bastanto limar um pouco uma ou outra abertura para que as janelas coubessem bem. Quando todas elas estavam coladas passei para o passo seguinte que é fazer a pedra à volta da janela. A finalidade deste passo é, para além de estética, o de tapar as imperfeições que ficam sempre quando se corta o plástico para rasgar as janelas. A diferença é notória entre as janelas com e sem pedra.

A feitura daquela "moldura" consistiu no corte de 4 peças do mesmo tamanho (embora não pareça) a partir de uma folha de evergreen de 0,4mm de espessura. Algumas das peças foram cortadas de restos dessa chapa que haviam sobrado de Santa Eulália, nomeadamente das molduras das janelas que nessa ocasião foram feitas de uma única peça.
Assim, cavalheiros que estejam a ler isto, aqui está uma boa razão para guardar todos os bocadinhos de plástico que sobram e, para os que já fazem isso, a razão a apresentar as vossas esposas, namoradas, o-que -for, sempre que vem a ladaínha do "tu guardas este lixo todo para quê?".
Um dos pedaços de plástico que havia sobrado da feitura de Santa Eulália e agora aproveitado para a moldura das janelas.
 Cada um destes pedaços de plástico deu para fazer 5 peças de 3mm por 2,5 cm.

No final cada janela ficou com este aspecto (esta que aqui vêem foi a primeira, depois foi "só" repetir isto para mais 13!!!).

Terminadas as janelas, passei para a porta do edifício da Administração. A sua feitura foi relativamente simples: um pedaço de evergreen de 1mm de espessura cortado à medida e colado no sítio, um pedaço de tira para fazer de batente, duas tiras mais grossas para fazer de travessas (inventei o termo, já que sou um nabo em matéria de termos técnicos na área da construção civil e da arquitectura) e duas peças da tal placa de 0,4mm para cada almofada da porta, sendo que uma delas, a que ficou por cima, é tem menos 1 mm de lado que a que fica por baixo. À volta, coloquei igualmente uma moldura de "pedra".

Seguiram-se as "texturas" das paredes. Para que as mesmas não fiquem lisas, optei por criar "colunas" nos cantos e "vigas" ou divisórias entre os pisos. O resultado final foi o que aqui se vê...



Fica a faltar, para além da pintura, o rodapé e os degraus para a porta, os quais dependerão da altura em que vai ficar o piso da maquete.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 8

E ao 8º dia continuei na construção dos edifícios.
Após ter "levantado" as paredes do edifício da esquerda, o que esconde o sector plate, descobri que tinha medido correctamente a altura da caixa de sapatos e... esqueci-me de descontar a altura do roofmate e a corticite que servem de base ao diorama! Resultado: as paredes acabaram por ficar com uma altura maior do que a disponível! Felizmente que nessa altura ainda só tinhas as paredes cortadas, mas não coladas, pelo que a solução foi simples: cortar cerca de 2 cms à altura de todas as peças já feitas (o que até foi bom, pois assim poupei o trabalho de abrir um novo piso de janelas!).
Corrigida a altura, colei as várias peças que constituem o edifício, tendo eu ficado bastante agradado com o resultado final (sim, apesar de todos os cálculos e testes, continuava com muito medo daquele ângulo esquisito...).



Seguiram-se os outros dois corpos/edifícios, bastante mais simples de fazer que este primeiro, um, o do lado direito, por ser um simples edifício com duas paredes a formar um ângulo recto, e o outro, o do centro, por ser apenas uma parede sobre a linha do fundo e a fazer a ligação entre os dois edifícios dos extremos.
O processo foi semelhante ao usado para o primeiro corpo: corte das paredes, corte de janelas (e porta no caso do edifício da direita), colagem das peças (com especial cuidado na verificação dos ângulos durante o processo de colagem) e finalmente ver como ficava tudo (mas sem colar - ainda - nada)...






A seguir irei passar para a parte de "embelezamento": colocação de janelas e da porta, dar "volume" às paredes, colocando tiras de evergreen para simular as colunas e vigas, colocação de candeeiros e tapar com uma segunda parede a parte de trás dos edifícios.

terça-feira, 7 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 7

E cheguei finalmente ao dia de começar a "assentar tijolo"!
Como o lado do sector plate é o mais trabalhoso, comecei a construção dos edifícios precisamente por aí.
A fase inicial não tem fotos: consistiu em medições e mais medições e repetição das medições e repetição da repetição das medições...
Feitos todos os cálculos, passei à fase do corte das placas de Evergreen, coisa de que já falei aqui no blog noutras ocasiões (vejam a etiqueta "Os meus trabalhos - construções integrais").
O edifício que cobre o sector plate tem, obrigatoriamente, face ao layout da via, três lados virados para o público. Irá ter três pisos, de forma a ocupar a altura da caixa de sapatos.
Embora pela foto que apresento a seguir não pareça, o dia foi bastante trabalhoso, quer pelas muitas medições que fiz, quer pelas inúmeras correcções que se seguiram. Mesmo assim, ainda falta abrir mais janelas no topo e colar as três paredes umas às outras, sendo que para tal vou-me servir de duas peças como a que aparece na segunda foto, e que serão o "piso" dos andares.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 6

Depois de colada a via... não gostei de uma coisa.
A via que fica do lado esquerdo, ao lado do sector plate ficou, teimosamente, a fazer um bico à saída da agulha, bastante pronunciado no carril que vinha da cróssima.
Solução: várias! Ou substituía a agulha por uma em "Y" ou cortava uma parte da via directa da agulha, ganhando assim mais algum espaço.
Optei por esta última solução. Mas para isso tinha que descolar o que já estava colado, tarefa feita com facilidade usando apenas água (vantagem de usar cola branca em todo o processo de "assentamento" da via).

Descolada a linha, cortados uns 10 a 15 mm de via na agulha e  voltada a colar todo o conjunto e eis que fica tudo muito melhor.
Depois de esperar que a cola secasse passei ao ponto seguinte da obra: electrificação!
O resultado foi este belíssimo emaranhado de fios, mas não é tão complicado como parece. Na realidade tenho apenas 4 pares de cabos, sendo que 3 deles servem para dar energia aos três troços de via separados (a linha do fundo, o sector plate e o resto) e o último par serve para dar continuidade aos dois carris que saem da cróssima da agulha (que têm que estar isolados do resto do circuito por a cróssima ser polarizada). Os cabos que ali aparecem em cima da via irão ficar presos às paredes da casa que tapará o sector plate. Para já saem do caminho por acção da "mão do criador".
Seguiram-se os testes com multímetro e com locotractor.

Funciona tudo bem, mas tenho que arranjar forma de colocar peso naquele tractor: ele pára invariavelmente em cima da agulha sempre que está a vir da linha da esquerda - que na imagem até ficou à direita ao fundo (estamos a ver isto da parte de trás). Se vier da da direita, do sector plate ou estiver a entrar na linha da esquerda, não há problema (e há corrente, o multímetro não engana)!

domingo, 5 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 5


E chegou a hora de assentar carril...

Com as peças da "sanduíche" do sector plate coladas, colei-lhe a via, a qual teve que "abdicar" da última travessa para que esta não ficasse por cima do pivot do sector plate, o que provocava um levantamento da via naquele ponto e, de seguida, coloquei o sector plate no devido lugar. Antes já havia colado no roofmate a base de plástico.

Estando este ponto terminado, passei imediatamente para o resto do diorama. A primeira etapa foi, como não podia deixar de ser, colar a corticite de 5mm. Após esperar o tempo suficiente para que a cola secasse (tempo esse aproveitado para uns arranjos no Monte dos Ovinos, arrumações e outras lides domésticas e almoço).

Com a casa arrumada e a barriga saciada, passei ao assentamento do resto da via. O processo é simples: cortar a via à medida, verificar se está tudo em ordem, proceder a eventuais correcções e colar na corticite.

A primeira parte a ser feita foi a mais simples, a linha do fundo que mais não é que uma recta que atravessa todo o fundo da shoebox ligando-se ao resto do layout através do sector plate.

Seguiu-se a parte mais complicada. Dado que é o sector plate quem "manda" nisto tudo, o primeiro troço a ser tratado foi o da pequeníssima recta que une o sector à agulha. Com este troço cortado e tudo testado, liguei-o à agulha com as eclises (com o cuidado de colocar uma eclise isoladora na via que liga à cróssima da agulha - OBRIGATÓRIO em agulhas Electrofrog). Seguiu-se o troço que vai da agulha para o lado direito do diorama, a qual permite a passagem do material do sector plate para a via que fica ao seu lado, à esquerda da parte da frente do diorama, a qual foi a última a ser "tratada". Mais uma vez, nesta última linha, o carril que vem da cróssima levou uma eclise isolante.

Dado que tudo isto é relativamente pequeno (cerca de 23 cms de uma ponta a outra), todos estes passos foram feitos sem ter qualquer uma das vias coladas à corticite. Só depois de tudo cortado e unido com as eclises é que procedi à colagem de todo o conjunto como se de uma única peça se tratasse.

Dado que a via que fica à esquerda da imagem é em curva e como curvar via fléxivel gera sempre alguma tensão nas restantes vias, para evitar que as linhas saiam do sítio enquanto a cola seca, usei alguns pregos para segurar a linha, tal como se vê nas fotos.

CURIOSIDADE: ao todo gastei menos de metade de uma via flexível da Peco (que mede 914mm), uma agulha para a direita, 4 eclises metálicas (OK, 5, porque uma delas caíu-me ao chão e nunca mais a vi) e 2 eclises isolantes. É, ou não é fixe trabalhar com coisas pequenas?
Fica o resultado final deste dia 5. Agora é hora de electrificar a via!


sábado, 4 de maio de 2013

A Fábrica de Sapatos "A. Justa" - Dia 4

E o quarto dia foi mesmo para pôr as mãos à obra!
Comecei por cortar à medida um pedaço de poliestireno extrudido ou, para os amigos, roofmate.
Feito isto passei para a parte que mais medo me mete neste projecto: o sector plate!
Comecei por arranjar um troço de via à medida. Tive sorte, pois encontrei um que me tinha sobrado da Mina de Enxobregas que media praticamente o mesmo que o sector plate, tendo bastado cortar uns 2 cm num dos carris e um pouco menos que isso no outro.
A seguir passei para o sector plate propriamente dito.
Esta peça móvel foi construída com uma base de Evergreen de 0,4 mm (pensava que tinha de 0,5 mm...) sobre a qual assenta o sector plate, composto por uma placa do mesmo material, com o tamanho da linha e largura q.b. para respeitar o gabari, e um pedaço de corticite de 4 mm onde, finalmente, assenta a via.
Para me facilitar a vida, a primeira coisa que fiz foi um molde em cartão, o qual que serviu para cortar as peças do sector plate.
Da esquerda para a direita, a via do sector plate, o molde de cartão, a peça de plástico do sector plate e, em cima da folha para melhor se ver, a corticite que servirá de base à via.
Tendo as 3 peças da parte móvel prontas, passei para o pivot do sector plate. Matutei bastante tempo sobre como fazê-lo, até que, finalmente, optei por usar o que já tinha em casa. Assim, o sector plate será fixado com um pedaço de varão de cobre com cerca de 4 mm de diâmetro o qual, por sua vez, ficará inserido num pedaço de plástico que se encontra embutido no roofmate e que foi feito a partir de uma esferográfica.
O tubo de cobre em cima do molde de cartão e o tubo de plástico em cima da corticite.
Teoricamente o sector plate mais a base ficariam com 5 mm de altura, excluindo a via. Como a placa de evergreen era de 0,4 mm e não de 0,5 mm como tinha pensado, acabou por ficar com uma diferença de 0,2 mm face ao previsto e ao resto da maquete - que ficou coberto com corticite de 5 mm. Sendo os 0,2 mm uma diferença tão pequena, a mesma é negligenciável.
Passei depois ao corte da corticite do resto da maquete. A forma mais fácil que encontrei foi cortar um pedaço do mesmo tamanho que o da maquete e de seguida, usando a base do sector plate como molde, cortei um canto da corticite que corresponde ao local do sector plate.
Os pesos que ali se vêem têm uma razão de ser: a corticite está num rolo há alguns anos e todo e qualquer trabalho que fala com ela obriga-me a deixá-la "em repouso" durante algum tempo.
 Terminado o corte, foi altura de fazer mais uma verificação do trabalho feito.
Tendo todas as peças cortadas resolvi fazer um último teste para ter a certeza que a diferença de 0,2 mm não ia afectar o trabalho final.
Um último teste foi o de verificar as peças todas juntas (mas sem haver ainda colagens entre elas) com o pivot. Vou ter que dar um pouco de lima numa das travessas da via pois bate no tubo de latão.
Fica uma última foto da peça de plástico onde o pivot se insere. Os roços que se vêem no roofmate foram um teste para a colocação dos fios... Não resultou!
Depois disto, comecei a colar as peças... aproveitei o tempo de secagem para parar para descansar. Amanhã também é dia.